Opinião
Art Basel Hong Kong 2025: Onde o Oriente e o Ocidente se encontram em uma celebração deslumbrante da arte contemporânea
A Art Basel Hong Kong 2025 abriu suas portas ontem, injetando energia vibrante no cenário artístico da cidade. Entrar no Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong foi como entrar no coração pulsante de um mundo mágico, onde artistas, galeristas e colecionadores sorridentes passeavam com elegância ao som de uma atmosfera calorosa e muito acolhedora.
Com 240 galerias de 42 países, a feira oferece um amplo espectro de vozes, estilos e perspectivas. A forte presença da região da Ásia-Pacífico reflete a crescente importância da feira como um ponto de encontro cultural entre o Oriente e o Ocidente. E, no entanto, apesar de sua magnitude e prestígio, a atmosfera parecia surpreendentemente relaxada. Não havia pressa nem estresse, apenas um murmúrio sofisticado e calmo. O VIP Lounge, com suas amplas janelas com vista para o Porto de Victoria, era um refúgio sereno para descansar, apreciar a paisagem e deixar a arte se instalar.
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Uma das principais protagonistas foi a galeria Lelong & Co., que atraiu todos os olhares com uma escultura monumental de 4,75 metros do artista Jaume Plensa. Sua presença meditativa preenchia o espaço com elegância silenciosa. O charme reinou na galeria Kaikai Kiki. O artista Sr. (Mister) falou diretamente aos visitantes, enchendo o estande de calor e proximidade. Foi uma experiência alegre, humana e muito autêntica. A galeria Mayoral deslumbrou com uma seleção digna de um museu, reunindo ícones latino-americanos como Fernando Botero e Wifredo Lam, ao lado de lendas espanholas como Picasso, Dalí, Miró e Juan Genovés. Na galeria Continua, uma discreta sala nos fundos revelou tesouros íntimos de Michelangelo Pistoletto e Antony Gormley, enquanto uma escultura suspensa de Anish Kapoor flutuava perto da entrada, brilhando como uma estrela etérea e magnética.
Além da arte, reinava um ar de estilo e requinte. Os visitantes estavam impecavelmente vestidos, e não faltaram bolsas Hermès e Chanel circulando pelos estandes. Boas maneiras, conversas educadas e um ambiente cheio de distinção transformaram o dia em uma espécie de salão internacional: elegante, tranquilo e cuidadosamente organizado. Esta edição consegue entrelaçar o melhor do mundo artístico ocidental com o melhor do oriental. Grandes nomes da China dividem os holofotes com ícones internacionais, em um diálogo cultural raro e poderoso.
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